As amêndoas estão entre as fontes de alimentos mais energéticas de que dispomos.
Mas tirar proveito disso não é questão da quantidade que se come, e sim de quanto se mastiga.
“O tamanho das partículas aumenta a biodisponibilidade da energia do alimento que está a ser consumido”, explica o Dr. Richard Mattes, professor de nutrição da Universidade de Purdue (EUA). “Quanto mais se mastigar, menos se perde e mais é retido no corpo.”
Cada indivíduo tem os seus próprios hábitos de mastigação, afirma o médico. Mas, embora seja muitas vezes difícil mudar esses hábitos, pode ser necessário fazê-lo, se o interesse é aproveitar ao máximo o potencial dos alimentos.
Quando se mastiga pouco, as partículas maiores são eliminadas pelo organismo. Quando se mastiga mais, as partículas menores são mais rapidamente absorvidas. Quer dizer, se a pessoa está interessada em maximizar a ingestão de vitamina E, amêndoas granuladas, manteiga de amêndoa ou óleo de amêndoa podem ser uma escolha melhor, em comparação com as amêndoas inteiras.
As fibras diversificadas das frutas, legumes e grãos integrais também chegam no topo do ranking como grandes fontes de energia, acrescenta o professor.
“Quando a sua alimentação total é mais rica em fibras, há uma maior perda de gordura”, disse ele. “As fibras ligam-se aos ácidos gordos para criar fontes de energia no corpo”, evitando a acumulação da gordura não aproveitada.
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