A internet veio trazer inúmeros aspectos positivos, mas também problemas que ainda se proliferam de forma rápida e de complicada detecção. Entre eles incluem-se as fraudes com remédios contrafeitos, uma das mais comuns na rede e a líder nas queixas de burlas realizadas via meios electrónicos na Europa e América do Sul.
O paradigma actual já levou inclusivamente uma série de associações farmacêuticas e de utentes europeus a apresentarem oficialmente pedidos junto da União Europeia, que desde então tem encetado acções com vista a detectar os perpetradores e condená-los pelos devidos crimes de acordo com a legislação comunitária.
Assim, para que fique a saber como distinguir na prática o verdadeiro da falsificação, apresentamos-lhe em seguida três conselhos fundamentais para que consiga fazer essa diferenciação e não seja vítima das incalculáveis fraudes realizadas às custas de quem daqueles necessita. Leia as referidas dicas com a atenção e aplique-as daqui em diante sempre que lhe surja uma situação deste género.
Como detectar medicamentos falsificados?
1. Quando um determinado medicamento possuir um valor demasiado abaixo do valor a que se encontra a ser comercializado em farmácias e parafarmácias há motivos para se desconfiar, devendo ser verificado cautelosamente quem é o vendedor e, caso persistam dúvidas, nunca adquirir o remédio, mesmo que o preço seja muito atractivo;
2. Ignore quaisquer tentativas de transacção de medicamentos via e-mail, principalmente as que não tenham hiperligação para a eventual loja online. Todas aquelas mensagens recebidas no correio electrónico com publicidade a viagra ou aumento de órgãos genitais são “simplesmente” fraudes que geram milhões de euros diariamente. Por isso, não cai no “conto do vigário” e siga a máxima popular, “quando a esmola é demais, o pobre desconfia”;
3. Os genéricos são recomendados. Porém, verifique primeiro a credibilidade dos mesmos. O ideal é questionar o seu médico ou farmacêutico acerca desse tema, porque muitas vezes há indivíduos a venderem este tipo de medicamentos – seja através da internet ou inclusive da comercialização directa – mas falsificados, algo que é frequente nos genéricos por serem de mais fácil contrafacção se comparados com os de marca.
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