O tempo ameno já é história e daqui para a frente a tendência é (ainda) de mais calor. Isto não é nada de novo, até porque estamos no tempo do sol por excelência, mas como o ser humano suporta melhor o frio do que a “brasa” do Verão, esta acaba por ser uma época complicada, sobretudo para as crianças e os idosos.
Porém, nem só nas faixas etárias consideradas mais vulneráveis se deve ter um cuidado redobrado nos meses que se avizinham, pois ao contrário do que muitas pessoas têm em mente, os perigos do calor excessivo afectam qualquer idade. Naturalmente que tal acontece de forma mais grave em determinados casos, embora ninguém esteja livre de problemas, devendo a cautela estar acima de tudo.
Um dos aspectos que merece maior atenção desde logo é a hidratação, algo que é de extrema importância nos seres humanos, não fosse o nosso corpo constituído por 70 a 75 por cento de água. Aliás, este é o líquido prevalente nos organismos vivos, dado que é o componente fulcral de qualquer célula activa daqueles, contribuindo decisivamente para o Homem, tendo um papel crucial na regulação térmica e agindo ainda como solvente na produção de oxigénio, ajudando também no processamento de substâncias vitais como o açúcar, sais minerais, entre outros.
Atendendo à importância da água para o nosso organismo, à qual não se chama por mero acaso a “essência da vida”, os seus níveis no corpo humano têm de ser mantidos numa base regular, o que significa haver a necessidade de bebê-la na mesma proporção que se expele. Ou seja, diariamente temos de ingerir tanta água quanto aquela que o nosso organismo segrega através da transpiração e liberações naturais do mesmo género. Se tal não for respeitado está a potenciar-se o surgimento de condições para desequilíbrios, os quais, em última instância, podem ser fatais e desencadearem a falência de órgãos vitais ou a morte por desidratação.
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