Aprenda como diagnosticar um AVC
Após a explicação concisa do que é um acidente vascular cerebral e quais os principais factores de risco desta doença, vamos abordar algumas das formas de proceder ao diagnóstico da enfermidade, para que tenha oportunidade de a tratar com a devida antecedência e prevenir as graves consequências que podem vir a surgir do seu não tratamento.
Um dos métodos mais simples é a detecção de pequenas alterações no desempenho do nosso organismo, entre as quais estão a perda de controlo dos membros superiores e/ou inferiores e o “adormecimento” de uma das partes do corpo. Estes dois sintomas são, aliás, apontados pelos especialistas como os mais habituais nos pacientes, sobretudo nos casos em que estes são atingidos em idades anormais, ou seja, antes dos 55 ou 65 anos, nos homens e nas mulheres, respectivamente.
Além dos sintomas supra-mencionados, há outros indícios que ajudam a antecipar a eventual ocorrência de um AVC, como por exemplo, o formigueiro contínuo numa qualquer parte do corpo e a perda de visão parcial ou total num ou nos dois olhos. Também uma súbita dificuldade de movimentos, balanço ou coordenação, perda de memória, confusão mental ou invulgar complicação ao realizar acções rotineiras podem ser o início de um acidente vascular cerebral, assim como a sonolência, dores de cabeça seguidas de vómitos e a entrada instantânea num estado de coma.
Em caso de se aperceber de alguns dos sinais referidos nos parágrafos anteriores, deve entrar em contactar com o seu médico o quanto antes. Embora estes sintomas não sejam exclusivos de um AVC, podem de facto estar ligados a um acidente vascular cerebral, pelo que convém estar atento ao que o seu corpo lhe vai “dizendo”. Mesmo que não se trate desta enfermidade, ajudará o clínico na tarefa de detectar o que não está bem, algo que só tem vantagens, seja qual for o problema.
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