Pancreatite – Tratamento natural

A pancreatite define-se como uma inflamação do pâncreas devida a uma obstrução das vias biliares (cálculos, inflamações). Pode ser, também, de origem tóxica (alcoolismo, certos diuréticos que produzem uma diminuição do nível sanguíneo de magnésio), bacteriana ou metabólica. .

Pancreatite aguda

É uma doença grave que provoca uma autodigestão do órgão pelas suas próprias enzimas. Como consequência, produz-se edema, destruição do tecido pancreático e passagem de enzimas e toxinas para o sangue.
A pancreatite quase sempre é consequência de uma agressão contínua ao órgão, e o detonador é, muitas vezes, a ingestão abundante de gordura ou de álcool.
O álcool, em todas as suas formas, é inimigo do pâncreas.

Sintomas de Pancreatite aguda:

Dor abdominal intensa e súbita, que irradia para os ombros e as costas em forma de cinto.
Vómitos, febre e, por vezes, derrame pleural, com dispneia (dificuldade para respirar).
Debilidade geral e tendência para o colapso, que pode levar à morte.

Pancreatite crónica

A pancreatite crónica é uma doença que se desenvolve de forma disfarçada e se manifesta como uma insuficiência pancreática (incapacidade do pâncreas para realizar a sua função de produção de suco pancreático).

Sintomas  de Pancreatite crónica:

Dor abdominal, transtornos digestivos (náuseas, vómitos e flatulência) e intolerância ao álcool.
Como não há uma boa digestão dos alimentos, produz-se uma perda de peso.
Diarreias com a presença de gordura que dá às fezes um aspeto granuloso, e faz com que solidifiquem em forma de pomada ao arrefecerem.
Na análise das fezes encontramos fibras musculares quando se consumiu carne, assim como amido.

Tratamento dietético

Alimentação vegetariana ligeira para o estômago e o intestino, dividida em cinco ou seis refeições, com adição de vitaminas lipossolúveis (A, O, E, K). Se continuar a verificar-se a presença de gordura nas fezes, devem administrar-se essas vitaminas por meio de injeções.
As saladas de tomate cru bem maduro sem azeite são bem toleradas e favorecem a recuperação do pâncreas.
Evitar todos os tipos de gorduras e óleos.
Cura de tomate. Como a cura de fruta, consiste em passar um ou dois dias seguidos ou salteados durante a semana a comer apenas tomates maduros crus. A quantidade depende apenas da sensação de saciedade. Se não forem de cultura biológica, convém tirar-lhes a pele (com um escaldão a pele sai facilmente).

Tratamento

Envoltórios nos rins, jatos fulgurantes, sacos com flores de feno.

Fitoterapia, medicação ou cirurgia

Plantas que contenham essências sulfurosas, como a mostarda-negra (Brassica nigra L., Koch.) e o rábano (Raphanus satiuus L.), e também a urtiga-branca (Lamium álbum L.), o cardo-santo (Onicus benedictus L.), a centáurea-menor (Centaurium umbellatum Gilib.).

É fundamental a eliminação das causas, que costumam ser doenças das vias hepáticas, biliares ou o alcoolismo.
Substituição das enzimas pancreáticas que faltam, através de preparados ricos em lipases.
Quando houver obstrução das vias biliares impõe-se a cirurgia com o fim de interromper as vias vegetativas que transmitem uma dor demasiado intensa, ou quando houver suspeita de cancro do pâncreas.

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