Técnicas de última geração no tratamento de doenças circulatórias
O que é a doença circulatória ?
Toda e qualquer situação que alguma pessoa venha a desenvolver um estreitamento ou mesmo oclusão (entupimento) de um vaso (arterioesclerose), e existe risco de perda de um dos membros, ou acidentes vasculares cerebrais.
Quais são os sintomas ?
Os sintomas referidos por pacientes com oclusões (entupimentos) ou mesmo estreitamentos das artérias das pernas, por gordura, podem variar desde dores tipo cãimbra quando caminha para uma certa distância, especialmente em subidas, exigindo que o indivíduo pare e descanse um pouco, para então prosseguir. Isto se deve à falta de fluxo sanguíneo para a extremidade quando do exercício, visto que o vaso que conduz o sangue até o pé está ocluído.
Em algumas situações mais graves, a dor no pé pode ser mesmo em repouso, demonstrando que o caso é bem mais grave.
E por último, a fase mais avançada do problema, é quando começa a notar-se o aparecimento de gangrena em alguns dedos do pé, já uma fase de difícil tratamento, e este deve ser realizado praticamente de urgência visto que a perda da extremidade é eminente.
Qual é o tratamento na situação descrita anteriormente ?
Na grande maioria das vezes o tratamento ideal é a realização de uma cirurgia para a desobstrução ou para o desvio do sangue por sobre o local ocluído, através de uma ponte de safena, salvando o paciente da perda de uma extremidade, ou mesmo de um acidente vascular cerebral, causado por um coágulo oriundo da artéria carótida.
O que existe de mais atual no tratamento?
Com o surgimento, nos últimos 10 anos, das cirurgias endoscópicas ( cirurgias por vídeo), houve uma maior possibilidade de tratamento para pacientes que não podiam ou não queriam submeter-se à cirurgia, onde os mesmos procedimentos que antigamente eram realizadas por grandes incisões, agora o são por mini-cortes para introdução dos aparelhos.
Houve avanço tecnológico no tratamento das doenças circulatórias?
O avanço tecnológico para o tratamento dos vasos estreitados pela arterioesclerose foi um pouco mais lento, mas nos últimos anos, progrediu significativamente.
Com o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas e da tecnologia de materiais, hoje podemos realizar o tratamento em muitos casos, através de pequenas incisões ( cortes ) e colocar pequenos cateteres que progridem até o local estreitado do vaso, e realizar sua dilatação, fazendo com que o fluxo do sangue volte a passar livremente pelo local.
Complementando ainda as dilatações dos pontos estreitados dos vasos, atualmente podemos colocar no local agora dilatado, pequenas telas cilíndricas de titânio ( stents ), que servem para manter o calibre do vaso evitando novos reestreitamentos e consequentemente nova trombose.
É importante frisar que, todos estes procedimentos, quando indicados, são realizados de maneira rápida, com um mínimo de anestesia, evitando grandes cirurgias.
Portanto, para detectarmos as doenças circulatórias, basta um simples exame em consultório do especialista ( cirurgião vascular ), ou mesmo de exames simples de ambulatório, que quando associados à tratamentos de última geração, como mencionamos anteriormente, podem salvar uma perna ou uma vida.
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