A febre é um sinal de que algo não vai bem com o nosso organismo. A febre é sempre considerada como um mal, mas na verdade ela é um claro sinal clínico. Pode ser medida, sendo uma fonte de inquietudes proporcionais ao ultrapassar os 37°, e levar suas vítimas a tomar o primeiro antipirético à mão.
Pode-se dizer que a febre tem utilidade, mas dentro de certos limites. Se não ultrapassar os 39°C e for bem tolerada, revela-se sem efeitos patogênicos e relativamente benéfica. O uso de antipiréticos (medicamento que faz baixar a temperatura), nesse caso, não se justifica ou deve ser bem avaliado.
Quando o diagnóstico da doença causadora da febre for completado, deve ser acompanhado de tratamento específico. Se for preciso combatê-la de imediato, é aconselhável tentar as vias naturais. A utilização de antipiréticos é frequentemente seguida de efeitos secundários incómodos, que podem perdurar até que se encontre o verdadeiro motivo da elevação da temperatura.
Banhos, água e plantas para baixar a febre!
Certos recursos físicos podem reduzir as febres comuns: reduzir a temperatura ambiente, descobrir o corpo, tomar banhos tépidos com graduação inferior a 15°C, umidificar a atmosfera. Não se deve esquecer da reidrata-ção do organismo. A falta de água favorece a hipertermia. E preferível também optar por bebidas sob a forma de chá, por meio da infusão de plantas febrífugas que podem ser preparadas à base de casca de salgueiro, de flores de cardo bendito e raízes de genciana (30g de mistura por litro de água).
A centáurea (planta), a bardana (raízes), a cavalinha (planta), o mar-roio branco (cimos floridos) e a borra-gem (flores frescas), podem também baixar a febre. Além dessas, a rainha-dos-prados contém componentes geradores do aldeído salicílico. Preferir as macerações de 4 a 5 folhas frescas ou uma colher de sopa de flores secas para cada litro de água.
Óleos essenciais e oligoelementos.
Os óleos essenciais como os de eucalipto, de limão, de zimbro, de oré-gão, de cravo-da-índia e de lavanda são poderosos redutores da febre. Suas propriedades antibacterianas, an-tiinflamatórias e imunoestimulantes podem ser utilizadas sem contra-indi-cação em todos os estados febris.
A ingestão diária de oligoelementos é também benéfica ao organismo em estado febril. Cobre (antiinfeccio-so, desintoxicante), zinco (indispensável às funções imunológicas e anti-séptico) e a associação cobre-prata, que reforça as defesas naturais desempenha papel comparável àquele dos antibióticos. Pode-se suplementar o tratamento com magnésio, que estimula a fagocitose (destruição micro-biana através de células sangüíneas), e é facilmente eliminado pela transpira-ção decorrente da febre.
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