A gravidez, é talvez um dos momentos mais desejados e marcantes na vida de muitas mulheres, sendo deste modo um processo que ocorre maioritariamente sem o desenvolvimento de quaisquer tipo de complicações, quer para a futura mamã, quer para o bebé.
Porém após a realização de alguns estudos veio-se a verificar que cerca de 10% a 20% das mulheres sofrem complicações ao longo da gestação. Complicações estas que transformam a gravidez numa gravidez de risco.
Ou seja, uma gravidez de risco, é um tipo de gravidez que pode afetar gravemente a saúde da futura mamã, do bebé e poderá também originar e desencadear complicações no crescimento natural do feto. Em casos mais graves, gravidez de risco poderá mesmo levar à morte do feto durante a fase de gestação, do bebé, durante o seu nascimento e da mamã, ao longo de toda a gestação e essencialmente quando estiver a dar à luz.
Antes de mais é fundamental salientar que quando ocorre a morte da mãe, do feto ou do bebé, geralmente é porque a mãe ao longo da gravidez não se preparou e não tomou quaisquer cuidados. Contudo, como hoje em dia grande parte das mulheres tem a preocupação de se preparar e tomar os cuidados necessários para bom desenvolvimento do feto, são cada vez menos os casos que resultam numa perda.
Quais as causas de uma gravidez de risco?
Existem inúmeros fatores que poderão levar a que uma gravidez desejada se torne numa gravidez de alto risco.
Eis algumas das causas mais comuns:
– Viver em condições precárias, quer sejam ambientais ou sociais;
– Consumo excessivo de álcool e tabaco durante a gravidez;
– Gravidez de gémeos, uma vez que o organismo da mulher fica muito mais vulnerável ao aparecimento de anemia, hipertensão, entre outros;
– Pré-eclâmpsia, problema que geralmente ocorre a partir da segunda metade da gravidez, sendo caracterizado pelo aparecimento de edemas, hipertensão, dores de cabeça, disfunção renal, entre outros;
– Quando a mulher antes de engravidar já sofre de uma doença, como é o caso do cancro do colo do útero, doenças de de cariz cardíaco, entre outras.
– Quando a mulher tem mais de 40 anos;
– Quando já sofreu um aborto;
– Se a gestante tiver idade inferior a 15 anos;
– Quando a mulher tem hemorragias ao longo de grande parte da gravidez;
– Quando a gestante é portadora de HIV-Sida;
Recomendamos que leia também:
Mãe depois dos 40 anos
Cuidados com o corpo na gravidez
Sintomas desconfortáveis do pós parto
Recém-Mamã: um guia de sobrevivência para o 1º mês
Como lidar com uma gravidez de alto risco?
Antes de mais é importante salientar que nem todas as gravidezes de risco são iguais, logo o processo de gestação varia muito de mulher para mulher. Como sabemos, este tipo de gravidez pode comprometer a saúde do bebé, bem como da própria mãe, podendo em alguns casos levar à morte do feto, da mãe ou do bebé.
Em relação aos cuidados a ter durante uma gravidez de risco, geralmente estes são bastante simples, porém alguns casos é necessário a realização de tratamentos mais complexos.
Contudo para que seja implementado o tratamento mais adequado é muito importante que os médicos identifiquem desde cedo os problemas existentes que levam a que a gravidez se torne numa gravidez de alto risco, pois quanto mais rápido seja feito o diagnóstico mais eficiente será o tratamento.
Se a sua gravidez é de alto risco e não quer colocar a sua saúde e a saúde do seu bebé em risco, é fundamental que tenha a consciência que ao longo de toda a sua gestação necessitará de cuidados especiais, quer seja durante a fase pré-natal, quer seja durante a realização do parto ou durante a fase pós-parto.
Porém lembre-se sempre que nenhuma gravidez é igual a outra, logo ao implementar corretamente estes cuidados (indicados pelo seu médico), ao longo de todo o seu processo gestativo, irá conseguir proteger-se a si e ao seu bebé.
Atualizado a:
