O que é o stress a ansiedade e a depressão? Quais os seus sintomas, causas e tratamentos?
Stress, ansiedade e depressão, certamente já ouviu estes termos, mas sabe realmente o que é a ansiedade, o stress e a depressão? Estas podem parecer perguntas tontas nos dias que correm, numa altura em que todos parecem saber tratarem-se de doenças mentais provocadas basicamente por desequilíbrios químicos no nosso organismo. E se vos dissermos que esta é “apenas” uma parte da história? Acreditariam em nós?
O termo “doença mental” implica a existência de um desajuste, uma desadequação com a parte psicológica da pessoa que necessariamente produz falhas de adaptação ao meio e por consequência desequilíbrios pessoais e sociais. Muitas vezes transmite-se a ideia de que o que experimentamos como ansiedade e depressão não é natural ou adequado. E na hora em que cada um os sente, o que procura? Soluções rápidas para resolver o problema. Tipo “válvula de escape” instantânea.
Agora vamos aos factos. Não há dúvidas de que a ansiedade e a depressão são muito reais. Qualquer um que tenha experimentado as profundezas do desespero sabe as consequências destes problemas, quer a nível físico, quer mental e espiritual. Acreditem, ninguém quereria isso para a sua vida… Porém, dependendo obviamente da sua intensidade e recorrência, se não experimentássemos estes sentimentos de quando em vez, não teríamos “motor” para avançar, para olharmos para dentro e nos podermos (re)centrar.
O que acontece é que a maioria de nós quer ser feliz. E de preferência as pessoas querem que, de alguma forma, as ajudem a aliviar a carga das lutas diárias. O único problema é não saberem como chegar lá. E quando temos dúvidas há “fogo”! E o que sentimos? Dores, dores, e mais dores, depressão, ansiedade e por aí vai em demais sintomatologia. Primeiro: levante-se. Segundo: procure um sítio onde possa buscar maior compreensão.
Todos nós temos a capacidade de descobrir como nos libertar dessas tensões. E há muita miséria afetiva, emocional, relacional por aí. Cabe a nós decidir se queremos aprender a conhecer-nos e a conhecer os sinais que o nosso corpo e a nossa mente nos dão de forma a podermos vê-los como eles realmente o são! Há sinais claríssimos de que deveríamos estar prontos para efetuar as mudanças necessárias à melhoria das nossas vidas e à melhoria de nós mesmos.
E não existe nenhum motivo para achar que não consegue ou não pode, sentindo-se preso e puxado para trás. O caminho passa simplesmente por perceber que aquilo que experimentamos é uma parte natural do que se é e da nossa existência neste mundo. O que quer que sinta ou que sente ser acontece sempre por alguma razão. Quer queiramos olhar, quer não, isso estará lá. Sempre. Connosco. Nunca seremos verdadeiramente livres até ao dia em que descobrimos quais são as nossas motivações e aspirações.
E por vezes, se não estivéssemos tão assustados e ocupados em “controlar” ou disfarçar ou atenuar as experiências profundas que a depressão ou a ansiedade nos podem trazer, saltaríamos de contentes por poder beneficiar das oportunidades que muitas vezes estas nos oferecem. E que oportunidades são essas? As oportunidades de crescer.
Quando percebemos que estes sintomas de ansiedade, de depressão, de stress, etc., não são mais do que uma sinalética afixada no outdoor da nossa maquinaria natural (corpo e mente), comunicando-nos algo. Eles são como se fossem o nosso próprio GPS, ou melhor dizendo, o nosso sistema de navegação interna. Na verdade, não são mais do que um programa interno (coordenado em co-operância pela equipa cérebro-coração) que está a emitir os seus outputs (tentando fazer o seu melhor) para nos manter ou puxar para o nosso caminho. Este é um processo complementar e absolutamente natural. Nesse sentido, não há nada de “antinatural” ou desajustado nisso.
A questão é que por vezes tornamo-nos demasiado acomodados e condicionados, passando pelas mais diversas adversidades, sem perceber que na verdade estamos é a trabalhar para o nosso bem maior. Resumindo e descomplicando: o seu GPS interno faz o possível para comunicar consigo. Mesmo que você se recuse ou tenha medo de o ouvir. E não… não há necessidade de recear o que possa encontrar.
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