Uma história verídica de aplicação da Psiconeuroimunologia
Um relato breve e simples que denota o que revela e pretende provar uma nova ciência, que associa psicologia, neurologia, imunologia, endocrinologia e outras especialidades médicas ao poder dos sentimentos e até mesmo da fé para curar doenças. É ela a Psiconeuroimunologia.
No consultório, o médico observa a mulher sentada a sua frente:
— Marta, você está com cancro de mama. A doença está no início, mas não podemos perder tempo. Vamos começar já o tratamento.
Os olhos da mulher se enchem de lágrimas. Marta pensa nos filhos adolescentes, no marido, na casa, nos planos para as próximas férias, para os próximos anos…
Naquele momento, faz a si mesma um juramento:
“Não vou entregar os pontos”.
— Quais são minhas hipóteses…?
— São muito boas. Você receberá o mais moderno tratamento. Além das sessões de quimioterapia e dos medicamentos, vamos lhe indicar a alimentação mais adequada, para tirar dela os nutrientes de que precisa nesse momento. Indicaremos também um bom psicólogo e, se quiser, poderá contar com um grupo de apoio formado por pacientes com cancro, para partilhar sua experiência e trocar idéias. Além disso, você deve fazer alguma terapia corporal, como eutonia, e algo para melhorar seu condicionamento físico, como caminhadas.
— Vou conseguir. Pode apostar, doutor! – diz Marta,com voz trêmula mas decidida.
Ela realmente fez sua parte. Alguns meses e muita luta depois, venceu, enfim, a batalha. Os exames mostraram as glândulas mamárias isentas de nódulos.
“Não vou mentir: foi duro, muito duro, mesmo”, conta Marta. “Até porque o cancro ainda é visto como um mal irreversível. Mas, graças ao suporte que recebi, mesmo nos momentos mais difíceis jamais perdi a confiança de que iria me recuperar.
Acredito que essa certeza foi fundamental para que eu não sofresse demais com os efeitos colaterais do tratamento. Tive poucas náuseas e enjoos… E, para manter o moral elevado, antes mesmo que meus cabelos caíssem consequência inevitável da quimioterapia, já havia providenciado uma boa peruca. As pessoas mal notaram a diferença”, revela.
Hoje, Marta leva uma vida normal. Nos bastidores, a equipe de psico-neuroimunologistas adeptos de uma jovem ciência com menos de vinte anos de existência celebra a garra da paciente. O trunfo médico: unir diversas áreas do conhecimento científico, como a psicologia, a neurologia, a endocrinologia, a imunologia e associá-las às emoções e à própria fé, para restabelecer a saúde.
As pesquisas científicas estão mostrando a correlação entre mente e corpo de forma clara e evidente. Mas o crescente interesse pela psi-coneuroimunologia vai além do respaldo científico.
O fato é que boa parte dos profissionais da área de saúde está convicto da relação entre as emoções e o adoecer simplesmente por constatá-la na prática, no dia-a-dia em suas clínicas.
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