Malagueta ou Pimenta-malagueta são termos que designam uma variedade de Capsicum frutescens, também conhecida pelos nomes de gindungo, maguita-tuá-tuá, ndongo, nedungo e piri-piri, nos vários países lusófonos onde está plenamente integrada nas suas culturas.
Incapaz de agradar a todos, a malagueta possui um forte sabor picante, que lhe é característico devido à presença da capsaícina, uma substância cuja origem parece estar ligada à derivação da palavra grega kapto (‘morder’).
Esta substância, capsaícina, tem sido objeto de vários estudos científicos devido aos potenciais benefícios para a saúde, fruto das suas propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes.
A capsaícina é também uma fonte rica em vitaminas A e C – importantes para o sistema imunitário e também antoxidantes. Devido ao seu efeito termogénico, promove o aumento do metabolismo e, assim, do gasto energético, o que, aliado à inibição do apetite (outra propriedade deste composto), contribui para a perda de peso.
Esta substância parece ainda ter um papel relevante no processamento dos hidratos de carbono e dos lípidos: alguns estudos revelam que em quantidades suficientes a capsaícina pode ser responsável por aumentar o processamento dos lípidos e a sua conversão em energia, o que contribui para o seu papel na redução de peso.
Como com qualquer outro alimento, é necessário manter o equilíbrio e não exagerar no consumo da malagueta.
Formas de cozinhar
– Mais comum: molho picante de malagueta
– Experimente: salteadas (por exemplo: camarão salteado com malaguetas e cogumelos); assadas (por exemplo: batata com alho e malagueta no forno)
Atualizado a:
